Os doodles podem ajudar as pessoas a manter o foco em atividades cotidianas, como em aulas, ligações telefônicas, palestras. Eles aqueles famosos riscos e rabiscos que fazemos no canto da folha, podem ser apenas formas geométricas ou até ter formas de personagens, pessoas, animais. Um amontoado de ideias.
Estudos realizados apontam que esses desenhos podem, e muitas vezes, ajudam você a se recordar de coisas que foram escutadas, aprendidas ou apenas vividas. Um exemplo é o Professor Jesse Prinz, que rabisca rostos de pessoas enquanto assiste a palestras ou conferências. Ele diz que quando volta a ver os desenhos, é capaz de reconstruir o que foi escutado durante as palestras. “É como um viajante que esquece coisas sobre a viagem mas quando olha as fotos ou cartões postais, as memórias que ele não recordava vem a tona”.
A estudante de medicina, Michiko Maruyama também é adepta aos doodles. Durante as aulas ela costuma anotar palavras chaves e no momento que estuda a matéria dada desenha imagens relacionadas as matérias.
“Alguns pesquisadores suspeitam que rabiscar pode ajudar o cérebro a permanecer ativo, envolvendo suas “redes padrões”. Pessoas que foram incentivadas a rabiscar enquanto ouvem a leitura de uma lista de nomes foram capazes de lembrar 29% a mais do que em um teste surpresa, realizado mais tarde, de acordo com um estudo de 2009 em Applied Cognitive Psychology”.
Porém algumas pesquisas afirmam que os doodles tem um efeito negativo em relação a algumas atividades, principalmente ás ligadas a visão, como tentar lembrar de um determinado grupo de imagens.
Com seus lados positivos ou negativos, quase todo mundo já deu fez um doodle em algum momento da vida, e vamos combinar, que tem desenhos incríveis. Usado propositadamente ou não, os doodles são capazes de liberar ideias presas e até sentimentos, nunca compartilhados, de maneira criativa e inusitada.
Você pode achar muitos desenhos como estes, digitando apenas “doodle” no Google. Você se surpreenderá.
