Por definição, semiótica pode ser entendida como o estudo dos signos. Embora não seja uma área nova para o design, seus conhecimentos aplicados em peças gráficas passam sempre por reavaliações de acordo com tendências do mercado.
Em cursos online, webinários e e-books importa saber como as pessoas interagem com os signos que representam os objetivos no mundo real, uma vez que os produtos se baseiam mais em informações do que apenas nas suas materialidades.
Muitos cineastas e designers da indústria criativa utilizam diferentes cores para simbolizar, por exemplo, o temperamento de personagens e a identidade de marcas e campanhas.
De modo geral, três formas comuns de apresentação do signo estão presentes na semiótica visual:
- ícone: é quando o signo tem uma relação de semelhança com o objeto. Para representar um gato, por exemplo, pode-se usar o contorno da cabeça de um gato como ícone;
- índice: é o indício de um objeto. Na representação de um gato, pode-se usar a marca da pata;
- símbolo: não tem qualquer relação física com o objeto representado. As letras do alfabeto são um bom exemplo.
É importante ressaltar que ao aplicarmos a semiótica em um projeto de marca, por exemplo, é sempre considerável pensar no tipo de bagagem cultural do interpretador.
No design de produtos, a aplicação dos signos é fundamental para o desenvolvimento conceitual e estético de uma peça, mas o produto em si precisa transmitir mais que conceitos, precisa demonstrar como é agradável e essencial para uma finalidade prática.
Ou seja, não dá para ignorar semiótica e ser um bom designer.
Fontes: rockcontent
