Se até pouco tempo atrás o foco do design era exclusivamente o usuário humano, agora surgem agentes de IA que navegam, interagem e tomam decisões em plataformas, APIs e sistemas online. Essa mudança trouxe à tona um novo conceito: Agent Experience (AX).
O que é Agent Experience?
Agent Experience é a prática de projetar sistemas pensando nos agentes de IA como usuários ativos. Ou seja, não se trata apenas de criar experiências intuitivas para pessoas, mas também de garantir que softwares inteligentes consigam interpretar, agir e interagir de maneira eficiente, segura e previsível.
Por que isso importa?
À medida que IAs começam a executar tarefas complexas, desde fazer reservas em nome de usuários até gerenciar estoques, investimentos ou atendimento ao cliente, a experiência delas impacta diretamente o desempenho do sistema e, por consequência, a experiência humana. Uma IA frustrada ou mal orientada pode gerar decisões erradas ou atrasos, mesmo quando o usuário humano não percebe.
Princípios-chave da AX
- Design para processamento automatizado: APIs e sistemas precisam ser consistentes, previsíveis e claros para que a IA compreenda e execute ações corretamente.
- Feedback e observabilidade: Agentes precisam de sinais claros sobre erros, status e contexto para tomar decisões seguras.
- Segurança e governança: Como agentes podem agir em grande escala, limites e monitoramento são essenciais.
- Interação humano-IA: Projetar experiências híbridas que facilitem a cooperação entre humanos e agentes torna sistemas mais eficientes.
- Eficiência e escalabilidade: Agentes valorizam velocidade e consistência, o design deve permitir operações rápidas e confiáveis.
O Agent Experience não é apenas uma tendência, mas uma necessidade estratégica para empresas que querem manter sistemas digitais robustos, inteligentes e preparados para o futuro. À medida que os agentes de IA se tornam usuários ativos, projetar pensando neles deixa de ser opcional e passa a ser uma vantagem competitiva.
