Vamos contar uma história, o final dela pode não ser dos mais felizes, mas o legado deixado por ela compensa tudo isso. Na verdade, se pensarmos bem, podemos dizer que essa história não tem fim, ela está viva nos dias de hoje e é escrita por nós em todos os dias de nossas vidas.
O início dessa história começa em dias e anos completamente diferentes, uma começa no dia 19 de Janeiro e a outra no dia 15 de Julho.
Era uma vez em um 4 de Outubro qualquer, um dia que era pra ser como qualquer outro, mas se tornou um dia diferente dos demais. Um dia em que duas estrelas deixaram de brilhar, cada uma por um motivo diferente, eram estrelas tão fortes e tão brilhantes que mesmo tendo sido apagadas, o brilho delas continua a nos iluminar até os dias de hoje.
Duas estrelas de épocas completamente diferentes, uma surgiu no longínquo ano de 1606, proveniente da constelação de Leida em uma galáxia distante daqui conhecida como Holanda. A outra estrela já é mais recente, tendo surgido em 1943, numa galáxia mais perto de nós, conhecida como Estados Unidos, galáxia que se notabiliza pelo surgimento de um alto número estrelas. Dizem que a bandeira dessa galáxia é recheada de estrelas, se isso for verdade, com certeza essa estrela que estamos falando é uma das estrelas presentes nessa bandeira.
A estrela mais velha tinha o nome de Rembrandt, era conhecida por pintar o céu da maneira mais bela possível, fazendo o retrato de várias outras estrelas presentes em sua constelação. A estrela mais nova tinha um estilo mais rebelde, gostava de visitar as outras galáxias e beber nas mais diferentes constelações, seu nome era Janis, Janis Joplin. Apesar desse estilo rebelde, ela era uma estrela diferenciada, brilhava mais do que as outras. Além de ter um brilho que ofuscava a grande maioria das outras estrelas, ela ainda emitia um som que encantava a todos de todas as galáxias. Esse som de Janis virou sua marca registrada.
As duas estrelas podem ter se apagado, mas dizem que se olhar para o céu em uma noite estrelada, poderá ver o céu pintado por Rembrandt e também ouvir a marcante melodia de Janis Joplin.
