Sem a parte de cima
Não tem a graça imaginar o que há por baixo
Só com a parte de baixo
A gente fica sem tampa,
Tem gente que se contenta
Tem gente que nem tenta
E quem gosta sai e mostra
Porque na Europa é comum
Como no Brasil, mostrar o “bumbum”
Nosso país da liberdade sexual
De salário desigual
Onde, seios à mostra era igual pudor
Ou manifestos de valor
Isso até século passado
Hoje está tudo errado
Mulher fazendo topless era vulgar
Enquanto homem sem camisa é de se esperar
E, no máximo, barrar
Na conveniência ou no altar
Tudo isso pra não ficar
Com maldita marquinha solar!
Assim, em 19 de janeiro de2000, aSecretaria de Segurança do Rio de Janeiro liberou o Topless.
Há 12 anos, direto do túnel do tempo.
Priscila Medeiros é formada em Publicidade e Propaganda, arte finalista na Ribsilk, blogueira, amante da boa música e louca por cinema. Visite Prissílabas