Trabalhar em qualquer país como designer envolve saber como lidar culturalmente e profissionalmente em mercados competitivos, porém bem diferentes.
O design é intimamente ligado às referências culturais de quem o cria e consome. Quem está em solo americano, trabalhando para eles no nosso caldeirão de referências, tem que colocar apenas um tempero brasileiro.
Diferente da dinâmica numa agência brasileira onde, por muitas vezes, o Diretor de Arte tem que fazer muita coisa além da “direção”, nos Estados Unidos os papéis são bem definidos. É preciso tomar cuidado pra não pisar no pé de ninguém ou invadir o espaço de ninguém.
No Brasil costumamos sempre “jogar o preço pra cima” porque sabemos que o cliente vai tentar jogar o preço pra baixo. Sabe o que vai acontecer se você fizer isso com um americano na hora de negociar um job? Se ele julgar o preço alto demais, ele simplesmente vai colocar sua proposta de lado e buscar outra que caiba no bolso dele.
Seja você o estagiário ou o diretor de arte, é necessária uma imersão total na cultura americana o quanto antes se quiser sobreviver como designer na gringa. Entrar na cabeça deles é o único jeito de entrar no coração deles.
Fonte: des1gnon
