LOVE GENERATION

Montagem do nosso mestre, aqui da Limão Cravo, Alessando Azevedo.

Saudações limonescas a todos, ‘de mamando a caducando’. Mas hoje falaremos da geração Y. E quem são esses? Até pouco tempo essa letra nem fazia parte do nosso alfabeto. Esses jovens como diria meu avô são nascidos entre 1980 e 1992, o pessoal de vinte e poucos, a primeira geração que já nasceu com TV, computador e comunicação rápida. Não são fiéis a marcas, procuram acima disso, a inovação. E nessa levada, sinto cheiro de uma metamorfose, que busca dar sentido à vida, comandada por essas pessoas multitarefas, que estudam, lêem notícias, checam o facebook, escutam música, tudo ao mesmo tempo.

E esses aí, estão deixando pais, professores e o RH de muitas empresas, de cabelo em pé! São chamados de distraídos, superficiais, egoístas, folgados e até insubordinados. Isso, por algumas características comuns à maioria dessa geração, que são: só fazer o que gosta, não conseguir parar por muito tempo em um trabalho e preocupar-se com o meio ambiente. Mas isso tudo não deve ser atoa né? A velocidade é outra e os desafios precisam ser constantes. Existe um estudo da consultoria americana Rainmaker Thinking que revela que 56% dos profissionais da chamada geração Y, querem ser promovidos em 1 ano. Talvez o que era bom para a geração anterior, chamada de X, pode não ser bom hoje. Que tal reavaliarmos certos princípios?

A maior meta agora é a autorrealização, ganhar grana com o que gosta e dá prazer, priorizando o aprendizado e as relações humanas. O respeito aos superiores e aos mais velhos existe, mas é uma vida de mão dupla, eles não necessariamente sempre tem razão. E, além do mais, tem a fundamental liberdade de pensar por si mesmo.

E pera aí, ser jovem, da geração Y ou qualquer outra denominação que surja, não quer dizer ser surdo para as tradições e conceitos, nem agir com arrogância, considerando tudo ultrapassado e careta. É ser inteligente o suficiente para reconhecer a conquista dos nossos ‘veteranos’, filtrar o que for bom e continuar nossa revolução silenciosa e aprazível.

4 Replies to “LOVE GENERATION”

  1. Caio, sou X (48 anos), master coach e 29 anos de estrada. Atuo em RH e adorei suas colocações. Estou trabalhando em programas de sucessão justamente para que haja esta inovação sem perder o que houver de melhor. Mas concordo que a moçada deve ficar atenta a alguns lances característicos de nossa geração para não criar conflitos desnecessários.Abç Regina Gonçalves

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