Eu não sei. Não sei ao certo o que me move. Se é a felicidade ou a agonia em viver. Creio que quando há felicidade, há um sentimento de vontade, de vivência, de espontaneidade. Porém, quando se há a agonia em viver, vêm perguntas muitas vezes óbvias em sua mente lhe questionando o por quê de todo esse processo da vida. O por quê de nascermos para morrer. E creio que se há esse questionamento dentro de nós mesmos, é porque nos interessamos pelo simples fato da vida, da necessidade de viver para morrer, da necessidade em sorrir para, no fim, chorar. Na necessidade e na agonia em estar procurando sempre uma felicidade, um bom motivo para estarmos aqui, sendo isso o que nos move. E, acredite. Sempre encontramos um. Um bom, quero dizer. Um bom motivo, melhor dizendo. É. É o ciclo. Uma hora feliz outrora triste. Uma hora vivo outrora morto. Mas sempre é por uma boa causa essa insconstante de sentimentos. A causa da vida. Pra falar a verdade? Nem eu sei do que eu to falando. Comecei escrevendo feliz em viver e essa agonia tomou conta de mim perguntando-me porque ainda estou aqui, falando tantas (belas) besteiras!