
“Gentileza gera gentileza” é sua frase mais conhecida.
Eu respeito, tu respeitas, ele respeita, nós respeitamos, vós respeitais, eles respeitam. É a questão do respeito mútuo. Hoje é difícil alguém que respeite sua opção sexual, suas roupas, seu gosto musical, seu estilo de vida. Tudo que diz respeito a sua personalidade. Mas até aí, há aquela tolerância: você na sua, eu na minha; assim ninguém importuna ninguém. Mas se tem um tipo de falta de respeito que não há tolerância para nenhum ser humano em sua plena consciência e serenidade, é aquela que devia nos ser ensinada assim quando nascêssemos.
Ou então já vir embutido em nossa consciência. Mas não. É o tal do instinto: a gente respeita quando quer, quando acha conveniente. E é daí que surgem os problemas, as ofensas, as decepções. Afinal, não é todo mundo que tem esse feeling do respeito.
Dizer bom dia/boa tarde/boa noite nunca matou ninguém, pedir desculpas ao esbarrar em alguém também não. Nunca vi alguém morrer por ceder seu lugar no transporte público a alguém de mais idade ou a uma gestante. Dar passagem para o pedestre não tira mais do que trinta segundos do seu dia. A seta no carro/moto não é acessório e não tem que pagar nada a mais para usá-la. Pedir licença na escada rolante não é falta de respeito; só é desagradável pelo mau costume adquirido de não ficarmos a direita e deixar a esquerda liberada para quem tem pressa. Usar fone de ouvido é questão de bom senso, ninguém é obrigado a escutar o que você gosta. Se existe o “caixa/vaga/assento preferencial” é porque alguém obviamente tem preferência em usá-lo. Chegar atrasado a um compromisso não é elegante; muito pelo contrário. E por fim… o ‘OBRIGADO’ devia ser a primeira palavra do nosso vocabulário. Antes de reclamarmos quando não somos respeitados, prestemos atenção se não é reflexo das nossas próprias atitudes.
13/Nov – Dia da Gentileza
“Quem não é suficientemente gentil não é suficientemente humano.” (Joseph Joubert)