A economia criativa busca estabelecer uma relação entre a tecnologia, a inovação, a cultura, a criatividade e a sustentabilidade. A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) elaborou um modelo que classifica as indústrias criativas em quatro eixos, que são: patrimônio, artes, mídia e criações funcionais, sendo que juntas se desmembram em nove setores. O eixo das Criações Funcionais abrange design, novas mídias e serviços criativos.
O design é muito importante para a economia criativa porque representa um conjunto de atividades econômicas baseadas no conhecimento que fazem uso intensivo do talento criativo das pessoas, por meio da incorporação de novas técnicas e tecnologias e da agregação de valor ao capital intelectual e cultural.
Nesse sentido, há uma forte correlação entre as duas áreas, pois a união de suas características e maneiras de atuação resulta em produtos, sistemas e serviços mais funcionais e mais competitivos. Quando aplicadas ao mercado, essas inovações significam melhores resultados para as micro e pequenas empresas.
Falar de economia criativa é um processo que começa pelas pessoas, depois passa pelo nosso negócio, para aí sim transbordar aos clientes e ir além. As agências são protagonistas importantes nesse movimento, afinal, este é o chamado para um resgate da coragem criativa que o segmento nunca deveria ter perdido. Marcas desejam vender mais, mas também desejam ser vistas com autoridade, com comunicação diferenciada, relacionamentos bem ajustados, e criando conexão emocional com o público.
A economia criativa vem para olhar para o lado de complexidade humana. Vem para atender a exigência de um consumidor com sentimentos. E não tem como falarmos de sensações, experiências e comportamento sem sermos criativos. É preciso criatividade para sentir o que a tecnologia não sente.
Fontes: politize, resultados digitais e sebrae