
Em um desses tempos livres – raros by the way – me veio de pensar justamente sobre ele, o tempo livre. Chamado ócio criativo (de Domenico de Masi), carpe diem (de John Keating em Sociedade dos Poetas Mortos), shabath (o dia sagrado de descanso para os judeus) ou até dolce far niente (expressão italiana que pode ser traduzida como o prazer de não fazer nada ou suave indolência).
Mas o que você entende por indolência? Em uma rápida busca pelo pai dos burros do século XXI, o google, podemos achar como sinônimo de indolência: preguiça, negligência, inanição. Todos, sinônimos pejorativos. Parece que temos medo de dar uma pausa. Deve ser medo de não ir para o céu, já que preguiça é um dos 7 pecados capitais.
O quão bom é curtir sua casa, assistir filmes e seriados, conversar com um grande amigo, com companhia daquela velha e boa calça de moletom. Se dar ao luxo de não fazer nada pelos outros, para o planeta, nem pra humanidade. O pequeno prazer egoísta de tomar um bom banho e cuidar só de você mesmo, por alguns minutos, ou por um dia inteiro. De relaxar e se entregar. Limpar o corpo e esvaziar a mente. Sem esses belos tempos ociosos, não seria tão divertido encher o tempo de tarefas.
Nesse livro ‘o ócio criativo’ que falamos aí pra cima, que aliás é uma ótima indicação de leitura, o autor resume: ‘o futuro pertence a quem souber libertar-se da ideia tradicional do trabalho como obrigação e for capaz de mesclar atividades como trabalho, tempo livre e estudo’.
E isso nos leva a outros temas que a gente já falou aqui: as mudanças no mercado, a valorização do trabalho criativo, a geração y e mais um monte. Mas como nem todo mundo tem a sorte de trabalhar em um lugar como a Limão Cravo|Estudio Criativo, tente do jeito que der, conciliar seu trabalho, com o estudo e não esqueça do seu tempo livre. Faz bem pro corpo e pra alma. Bem a você e a quem está por perto!
VAMOS PRATICAR!!!! 🙂