Já está no senso comum que Design é processo, metodologia e resolução de problemas, mas o Design também é responsável por gerar conexão afetiva e incentivar no processo de compra, o que está estritamente ligado ao reforço de marca e decisão do cliente.
O designer de marcas vai responsabilizar o amor que o cliente tem a uma organização como fruto do desenvolvimento do seu projeto, o designer de serviços vai falar que é por conta de como seu trabalho projetou uma experiência inesquecível para o cliente e o profissional de Marketing vai falar sobre suas campanhas.
O que cria esse laço é todo o conjunto de decisões em favor da marca, que faz com que uma pessoa escolha uma empresa e não a outra. É o produto, o ambiente, os pontos de contato. E isso tem uma relação muito forte sobre como criar essa conexão.
Segundo Donald Norman (professor emérito de ciência cognitiva na Universidade da Califórnia em San Diego e professor de ciência da computação na Universidade Northwestern, mas seus trabalhos de hoje são na maioria na engenharia de usabilidade), existem três níveis emocionais do Design:
– Visceral: tem forte relação com a aparência de algum produto. Uma atração sobre a aparência, como aquele objeto se comunica com os nossos gostos estéticos.
– Comportamental: tem a ver com o fato de termos controle sobre a tarefa que está sendo feita por meio do objeto.
– Reflexivo: tem a ver com nossa memória afetiva, orgulho de possuir determinado objeto ou ser adepto a determinada marca.
Entender o Design emocional é recobrar o passado, compreender nossas origens e entender a importância das emoções.
Fonte: designerd