Design atômico é sobre como pensamos a estrutura organizacional de um projeto e o layout na construção metódica de um sistema. Não é restrito apenas à técnica ou ao resultado final.
Esta metodologia para a criação de interfaces foi criada pelo webdesigner Brad Frost e nasceu da necessidade de desenvolver sistemas de design mais bem pensados e que podem ser facilmente escaláveis.
Inspirado pelas aulas de química do colegial, Frost percebeu que os componentes de uma página da internet se comportam de maneira muito parecida com a de átomos, moléculas e organismos. Páginas na internet são basicamente compostas por um grupo finito de elementos (tags HTML) que podem se agrupar de diferentes maneiras para criar sistemas complexos. O design atômico é composto por cinco estágios: átomos, moléculas, organismos, modelos e páginas.
A estreita ligação entre conteúdo e design e como o design atômico nos permite criar sistemas de design adaptados ao conteúdo que vive dentro deles são cruciais para mantermos a eficiência do time.
A possibilidade de testar os átomos, moléculas e organismos em um ambiente real também garante que o seu produto final seja a prova de erros. Outra vantagem é a facilidade de mudanças e ajustes, diminuindo o impacto negativo de refações no fluxo de trabalho. Basta trocar a ordem ou combinação de elementos para criar novas páginas.
Fontes: tableless e designerd